Tour Sul parte dois #dia1

E ai galera, belezera?! Vou escrever sobre os dias que vamos passar nessa segunda tour pelo sul, contar nossos momentos mais que doidos que já se manifestaram logo no primeiro dia.Tocariamos no Curupira em Guaramirim, mas o role foi todo modificado dois dias antes datour iniciar, o show teve que ser cancelado, e o Ivair, dono do curupira, arrumou um outro role em Schroeder, um festival com varias bandas.

Bem, iniciamos o dia atrasados, pra variar. Saimos de Sorocaba por volta do meio dia do dia 3de dezembro, teríamos que chegar em Shoereder as oito ou um pouco antes, pra passar som.Chegamos oito e meia, puta chuva tensa na estrada, chove muito aqui em Guaramirim nessemomento. Passamos o som, e fomos na casa do “Tony” tomar umas breja. A casa tava cheia degente amiga e descontraída. Trocamos idéia com a galera ganhei o apelido de Ventania, hahaha... E todos chegamos a conclusão que sem bullying o mundo não vive. Hahaha... Chegamos no Moving club, e logo fomos pro palco. Pra apresentação mais esquisita que já fizemos. Fomos a primeira banda, tocamos a primeira musica, Do abismo e o abismo, e nenhuma reação do público. Nem de ter gostado ou o oposto, a caixa de guitarra do Ferraz já havia mostrado sinais de vou dar pití! E deu! Tudo bem, segunda musica, e o transformador que minha caixa e pedais estavam ligados, ficou com inveja e desligou todos os meus pedais quando tocávamos Cru, paramos a musica, teeeeeeeeeempo, tudo voltou, e trocamos de musica, Boneco craquelê foi a escolhida, rolou legal. Ai na quarta musica, duas cordas da minha guita estouraram, a caixa do Ferraz se irritou de vez, e parou de funfar. Lembra que a galera tava sem expressão?! Ta, nada mudou. Rsrs.... Saimos do palco, discutimos se voltaríamos ounão. Não deu. Subi no palco me desculpei com a galera e espliquei o que tava rolando. Ai o quenos sobrou foi curtir o resto da festa, ai que chato, não?! O “Tony” trouxe mais algumas brejas pra nós. E fomos acompanhando as bandas. E o publico?! Ainda tava estranho, e não arredavam pé da frente do palco. Mas conforme a noite foi passando, os aplausos começaram a aparecer, e mais latinhas de cerveja pelo chão também. Ai tudo fez sentindo no meu côco. É timidez. Bem, independente da reação como publico, como pessoas o pessoal da cidade é bem comunicativo e gosta de uma festa. Havia bastante pessoas no bar na minha humilde opinião, e o bar é bem bonito, tinha uns robô de luz no teto que fez os shows ficarem bonitos esteticamente. Saimos de lá e eu cantando pra galera do região rock empunhando a viola, “..só para loucos, caretas não...” foi bem divertido, todavia.

Caimos pra Guaramirim, estamos hospedados no Curupira Rock bar. O Ivair nos recebeu muito carinhosamente, ele é um ser humano muito iluminado, e a família dele também. Acabamos de comer um almoço delicioso que a mãe dele fez. Acabamos de concertar a caixa do Ferraz, e fiquei tocando viola pelo espaço que é lindo veja o vídeo em breve. O Renan, que também trabalha com o Curupira, passou o dia conosco aqui, e agora tem a galera que faz a parte de estrutura do som do bar trocando uma idéia. Uma chuva fina cai, há passarinhos cantando Oasis a fora, e ao meu lado tem uma árvore de Camelia carregada de flores exalando um cheiro incrível que lembra Jasmim. O Peu ta trazendo o carro pra gente carregar, e vamos partir pra São José, mas antes é claro vamos comer um Lanche que há aqui, que é feito de um bolinho de carne gigante empanado dentro do pão, você enche de pimenta que a tiazinha do bar faz, e fica tudo lindo.

Gente, o role ta divertido. E espero postar em breve as novas, vou tentar fazer um texto por dia, será que conseguirei escrever vinte deles?! Hehe.. vamos tentar.
Abraço, e vão pra ruas. Andar é a resposta!

Rike.